Como controlar as finanças e alcançar o sucesso financeiro?

Controlar os gastos, saber exatamente para onde vai o seu dinheiro e fazer investimentos que ajudem a efetivar o seu propósito de vida, seja ele qual for, são fundamentais para quem deseja ter uma vida próspera e feliz. Para evitar o stress causado pela falta de organização financeira, atentar-se, o quanto antes, para a mudança de hábitos e para a forma de ver o dinheiro é tão importante quanto confiar na abundância de recursos existentes no universo para a transformação desse cenário.

Segundo o mestre espiritual, Sri Prem Baba, no livro Propósito - A coragem de ser quem somos, “a prosperidade não tem a ver com o tanto de dinheiro que você tem, mas sim com a confiança de que todas as suas necessidades serão atendidas, independentemente disso”. Reforçando a famosa lei da atração, que estabelece que todo evento, positivo ou negativo, que acontece com você foi, de alguma maneira, atraído por você, o líder humanitário afirma que a prosperidade nasce da confiança, visto que uma pessoa próspera não tem medo da falta.

Mas por que as pessoas se desorganizam financeiramente?

De acordo com o consultor e coaching financeiro, Glaucon Bom Conselho, na maioria das vezes, essa desorganização ocorre devido às mudanças de fase durante a vida e as pessoas não percebem que suas necessidades também mudaram. “Ao ir morar sozinho, se casar ou ter filhos é preciso estabelecer uma nova afinidade com o dinheiro, pois essa falta de cuidado acaba fazendo com que o indivíduo tenha que usar o limite do cheque especial, pagar juros altos por isso e por contas em atraso”, afirma.

Glaucon diz, ainda, que as pessoas, naturalmente, passam fases onde ganham menos ou mais, e são nesses momentos que elas precisam entender seus ganhos e repensá-los - caso o orçamento esteja menor, ou investir o que ganhou a mais. Para o consultor, quando se adquire uma renda extra, o ideal é não agregá-la ao orçamento pessoal, mas, sim, fazer um investimento, deixando o dinheiro trabalhar por si.

Além disso, fatores familiares, como a forma que uma pessoa viu os pais se relacionarem com o dinheiro, interferem diretamente na maneira que o indivíduo irá lidar com os próprios recursos, repetindo, assim, padrões de família. “Em todas as consultorias que fazemos é possível perceber que as pessoas carregam em sua história as crenças e valores das gerações anteriores. Dessa maneira, acabam repetindo os passos dos pais em empreendimentos, na carreira e na forma de tratar o dinheiro, com ou sem organização, enfatiza Bom Conselho.

É de pequeno que se aprende...

Para Leandro César Evangelista, pai do Lorenzo, a educação financeira deve ser ensinada às crianças o quanto antes, para que elas construam uma nova mentalidade em relação ao dinheiro. Há poucos meses, ele passou a ter a visão de que o dinheiro não era sujo e que não teria que sofrer para ganhá-lo. Desde então, começou a orientar o filho de outra maneira. “Cresci com uma visão de que o dinheiro serve apenas para causar brigas, o que acabou me fazendo criar um bloqueio para a prosperidade financeira”, explica.

Diante desta situação, Leandro conta que, diferente do que vivenciou em sua infância, nunca diz frases como “o dinheiro não cresce em arvores” ou “nós ficamos o dia todo fora para ganhar dinheiro e você gastar com besteiras”. Assim, percebeu que usar frases positivas e ensinar ao filho a ter carinho pelo dinheiro é fundamental para que esta crença não seja passada adiante. E a postura já tem surgido efeito. Com apenas 4 anos e um cofrinho recheado de moedas, o pequeno Lorenzo já está aprendendo a poupar, comprar somente quando é necessário e entende que pagar à vista é sempre melhor.

Saia do vermelho!

Confira as dicas do consultor Glaucon para organizar as despesas e alcançar a liberdade e a tão sonhada prosperidade financeira.

  • Acompanhe seu orçamento. Coloque as despesas no papel, em uma planilha de Excel ou utilize aplicativos como o GuiaBolso ou o Minhas Economias. São práticos e gratuitos.
  • Entenda quais são suas despesas mensais. As pessoas que olham para o seu dinheiro passam a gastar no mínimo 10% menos em sua despesa mensal.
  • Defina sua renda principal ou a da família. É preciso ter conhecimento de quanto a pessoa ou a família tem para pagar as despesas, conseguir poupar e consumir com consciência.
  • Invista sua renda extra. Pesquise possibilidades de investimentos de curto, médio ou longo prazo. Isso permitirá que você tenha recursos para respirar aliviado diante de imprevistos ou para realizar seus propósitos.


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