Como usar o autoconhecimento a seu favor?

Quando pensamos em autoconhecimento, nos referimos à necessidade de saber quem somos no mundo, na nossa família e o que cada um de nós tem de único e especial para contribuir com o universo. É a percepção de quem somos em essência e a abertura da consciência para o contato com esse “eu superior”, que liberta o indivíduo para ser e agir com o que há de melhor em si mesmo.

Atualmente, muitas pessoas vivem uma vida mecânica, fazendo tudo de forma automática, seguindo modismos que não contribuem para o desenvolvimento próprio, apenas seguindo padrões pré-determinados, sem saber se essas escolhas realmente lhes fazem bem, se desejam ou necessitam disso ou daquilo. No entanto, alguns já despertaram para a necessidade de se conhecerem e de replicarem “o despertar” aos que estão à sua volta, provando que nem sempre o que é bom para um deve ser para o outro.

Segundo a psicóloga e consteladora, Amanda Marques, para compreendermos quem somos, primeiramente é preciso entender que somos fruto do inconsciente familiar, que carregamos crenças, medos e limitações que nos foram passadas e que continuamos praticando, afim de nos sentirmos parte desse núcleo familiar. Para a psicóloga, aprender a respeitar e a entender nossa família, sua história e o que aconteceu até onde estamos, nos liberta para sermos quem somos e honrar a vida que recebemos. Ou seja, honrar nossa origem e nossas raízes nos levam em direção à abundância e à prosperidade.

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Além disso, Amanda explica, ainda, que uma das formas de reconhecermos o quão desconectados estamos de nós mesmos, pode ser observada quando não conseguimos sentar por alguns instantes e ficarmos em silêncio, sem interferências externas, apenas com nossos pensamentos. “Esse processo de descoberta de quem somos pode causar um certo medo, pois ocorre um nítido atrito com quem achávamos que éramos. O medo do novo é o que mais frequentemente nos impede de buscar a renovação”, frisa.

O olhar para dentro

De acordo com observações feitas no Núcleo de Terapias Holísticas e Sistêmicas (NTHS), uma das grandes demandas hoje dentro do consultório são as pessoas que estão insatisfeitas com seus trabalhos e que não sabem qual direção devem seguir. Mas para que essa decisão seja tomada, ajustes diários e reconexões constantes devem ser feitos, pois cada dia é uma oportunidade de aprendizado e crescimento e o que serve hoje pode não servir mais amanhã.

Dessa maneira, somente através do movimento de olhar para si, para que as sombras e as dificuldades de cada um possam ser curadas, é que o indivíduo pode, então, entrar em contato com o que veio fazer na vida, exercendo seu papel no mundo com plenitude. Assim sendo, pode-se tomar como premissa que esse caminho é eterno e contínuo, cheio de nuances, no qual o indivíduo pode escolher se comprometer com o próprio progresso e ainda se divertir com as etapas do processo.

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Desse modo, a partir dessa percepção, é possível entrar em contato com quem realmente somos e o que cada um de nós veio fazer no mundo. Sabe-se que entrar em contato com a própria essência é uma grande dificuldade, pois estamos tão distanciados de nós mesmos que não encontramos o caminho de volta. Contudo, ninguém está desamparado, visto que para facilitar essa caminhada para dentro de si existem hoje diferentes processos terapêuticos, como a psicoterapia, o reiki, a aromaterapia, o thetahealing, as constelações familiares e também a prática da meditação.

Brilhe vossa luz!

Além das opões de terapias citadas anteriormente, outras alternativas para quem deseja começar a repensar seu caminho de vida são os livros “Propósito”, do autor Sri Prem Baba, “Poder sem limites”, de Tony Robbins, e os filmes “O Segredo”, “Quem somos nós?” e “Eu não sou seu guru”.

Outro movimento proposto pelo NTHS foi o de reunir um grupo de pessoas, que já frequentava o Núcleo, para que juntos pudessem estudar e praticar tudo o que for útil para percorrer esse caminho. Segundo Amanda, o grupo tornou-se uma rede de apoio na qual todos se reconhecem no processo de autodesenvolvimento e que o caminho, apesar de ser longo, pode ser cada dia mais leve e saudável.



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